10 itens de decoração para vender online em 2022

Investir em itens de decoração para vender online pode ser uma das melhores opções para quem quer abrir um ecommerce. Confira!

Investir em itens de decoração para vender online é uma das melhores opções para quem deseja trabalhar com ecommerce de nicho atualmente. Isso é o que aponta a 44ª edição do Webshoppers, relatório sobre comércio eletrônico elaborado pela Ebit | Nielsen. A pesquisa mostra que o setor de Casa e Decoração teve alta de 155% em faturamento e 67% em pedidos no primeiro semestre de 2021 em comparação com o mesmo período de 2020.

Quem não começou a olhar a casa de um jeito diferente, não é mesmo? Com a pandemia, o consumidor passou a ficar mais em casa, e a relação com o lar ficou muito mais intimista. Com isso, surgiu a necessidade de investir em artigos que deixassem o ambiente mais aconchegante e agradável.

Deu para ver que esse cenário gerou consequências positivas para o ecommerce de casa, móveis e decoração, não é?

Como entrar no segmento de casa e decoração?

Levar em conta o seu perfil comercial é muito importante ao decidir o nicho de mercado em que deseja atuar. Identificar-se com o assunto e conhecer sobre o seu funcionamento e tendências é fundamental para ter sucesso na área. Ou seja, quando você pensar em vender, busque algo que goste, que realmente tenha interesse. Além disso, é importante:

? Pesquisar o mercado, concorrentes e lacunas;

? Conhecer bem o seu público-alvo para saber como você vai chegar até ele e conquistá-lo;

? Montar um plano de negócios, com previsões e metas;

? Pesquisar e selecionar bons fornecedores: qualidade e confiança são chave para um bom relacionamento;

? Escolher uma plataforma de ecommerce com ferramentas para atender às necessidades do seu negócio;

? Montar uma boa estratégia de marketing;

? Acompanhar as tendências e oferecer novidades;

? Planejar a logística e ter uma boa gestão de estoque;

? Apostar na tecnologia e recursos modernos para oferecer uma boa experiência de compra: fotos, vídeos e descrições são essenciais para dar segurança ao seu cliente — principalmente no setor de casa e decoração, em que é comum os produtos terem um valor mais alto;

? Oferecer um atendimento ao cliente de excelência.

10 ideias de itens de decoração para vender online em 2022

Agora que você já sabe os primeiros passos para criar sua loja virtual, conheça alguns dos produtos que costumam ser muito procurados no setor de casa e decoração.

1. Espelhos

Dos modelos mais simples aos mais requintados, todo mundo tem um espelho em casa. Por isso, invista em opções com diferentes preços, tamanhos, molduras, formas e designs.

2. Luminárias

Com seu alto poder decorativo, elas dão aquele toque especial em qualquer ambiente. Existem modelos para diferentes funcionalidades e cômodos: sala de estar, cozinha, quarto, home office…

3. Difusor e aromatizador de ambientes

Os difusores e aromatizadores de ambientes têm sido uma forte tendência nos últimos anos. Além de deixar a casa com um cheirinho gostoso, também podem agregar várias outras funções e facilidades como aromaterapia, cromoterapia, umidificador e temporizador.

Sejam aromatizadores simples de varetas ou as versões elétricas e multifuncionais, eles também funcionam como objeto de decoração.

4. Quadros

Os quadros funcionam como uma peça-chave para dar personalidade ao ambiente. Eles podem ter vários estilos, formatos e categorias como pinturas, frases motivacionais, séries e filmes, marcas, carros, fotos, entre outros.

Você pode ter um ecommerce de nicho, como quadros geek, com personagens e imagens de super-heróis, filmes, séries, jogos etc. Ou pode oferecer um mix bem variado. Disponibilize também desde as versões mais caras até as mais baratas, dessa forma você abrange todos os bolsos e gostos.

5. Tapetes

Eles são versáteis e podem ser usados tanto em residências quanto em empresas. Além disso, eles são cheios de utilidades: dão mais personalidade e aconchego, melhoram a acústica e a sensação térmica, e definem a marcação dos ambientes.

6. Vasos

As plantas são uma forte tendência para a decoração de ambientes. Principalmente após a pandemia, que aumentou a necessidade de trazer a natureza para dentro de casa.

Por isso, os vasos são fundamentais para ajudar a valorizar a decoração de quem ama as plantas nos ambientes. Você pode apostar em kits com composições de vários vasos ou investir em vasos unitários de modelos variados.

Também é uma oportunidade para criar uma estratégia de marketing de conteúdo para atrair clientes com temas como jardinagem, tipos de plantas para cada ambiente, ervas aromáticas etc.

7. Lousas e quadros de tarefas

As lousas e os quadros de lembretes ou tarefas são ótimos tanto para pessoas em home office quanto para casas com crianças.

Os pequenos podem brincar e rabiscar à vontade sem estragar as paredes do ambiente. Já os adultos podem usá-los para anotar recados, fazer planejamentos e se organizar.

Existem diversos modelos criativos disponíveis no mercado para você incluir nos itens de decoração para vender online.

8. Objetos de artesanato

Os objetos artesanais estão cada vez mais valorizados. Esse tipo de produto oferece autenticidade e exclusividade, além de normalmente ter um impacto social positivo. Pode ser uma oportunidade para investir no marketing de causa, estabelecendo o diferencial e os valores da sua marca. Algumas ideias:

  • Tapeçarias para parede;
  • Itens de madeira e MDF;
  • Vasos de cerâmica;
  • Organizadores;
  • Garrafas decorativas;
  • Móveis planejados;
  • Acessórios de cozinha;

9. Almofadas e capas

As almofadas têm o poder de deixar o ambiente mais aconchegante, requintado e funcional, além de complementar a decoração. Elas podem ter diferentes detalhes, cores, padrões, tecidos, texturas e formas. Você pode oferecer tanto as almofadas completas com enchimento, quanto somente as capas.

10. Porta-retratos e molduras

Os porta-retratos sempre foram tendência e são ótimos itens de decoração para vender online. Além de complementarem a decoração, eles têm poder afetivo, ajudando a materializar recordações. Você também pode vender molduras para quadros, expandindo o seu alcance.

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[Guia] Como criar uma loja virtual de casa e decoração

Criar uma loja virtual de casa e decoração pode ser um ótimo aposta pro seu ecommerce. Entenda mais neste conteúdo.

Criar uma loja virtual de casa e decoração é uma excelente ideia de investimento, principalmente no momento em que estamos vivendo. Depois da crise da covid-19, em que as pessoas foram obrigadas a se reinventar, trabalhar de casa e também a fazer compras online, o setor de casa e decoração evoluiu muito — e continua em crescimento.

Mas, para criar uma loja virtual de casa e decoração de sucesso, é importante entender mais sobre o setor e bolar suas estratégias.

Além disso, existem dicas muito importantes que ajudam a impulsionar seu negócio, seja para quem quer começar do zero ou mesmo para quem já tem uma loja física e quer abrir uma loja virtual. Confira mais a seguir!

Como é o setor de casa e decoração?

É um setor amplo com muitos produtos e serviços relacionados à área. Por isso, na hora de criar uma loja virtual de casa e decoração, é importante analisar bem o produto ou serviço que se deseja trabalhar.

Se você está iniciando do zero, o primeiro passo é conhecer as opções disponíveis e, a partir daí, criar um plano de negócios baseado nas suas preferências e no seu perfil.

Quais produtos fazem parte desse setor?

Por ser uma área muito ampla, muitos produtos e serviços são esquecidos na hora de criar uma loja virtual de casa e decoração. Confira alguns exemplos de nichos do segmento:

  • Objetos de decoração
  • Móveis novos e móveis planejados
  • Móveis usados
  • Restauração de móveis
  • Montagem de móveis
  • Materiais de construção
  • Cama, mesa e banho
  • Quadros e obras de artes
  • Papéis de parede e adesivos
  • Jardinagem
  • Planejamento e decoração de interiores

Setor de casa e decoração: cenário atual

A pandemia com certeza impactou a economia. Porém, o mercado de casa e decoração teve uma grande alta nesse período. Com a mudança nos hábitos dos clientes, eles criaram uma relação mais intimista com seus lares, passando a se importar ainda mais com a funcionalidade e a decoração dos ambientes.

Muita gente passou a cozinhar, trabalhar, criar horta e jardim, cortar os próprios cabelos, organizar espaços para hobbies, tudo em seus próprios lares. Isso despertou o interesse por modificar e decorar ainda mais esses ambientes.

E o aumento das compras online foi um grande impulsionador para o ecommerce, criando e acelerando novas tendências.

Segundo uma pesquisa publicada pelo portal Terra e realizada pelo instituto IEMI Inteligência de Mercado, em 2020, no início da crise da covid-19, o setor de casa e decoração registrava alta de 4,65% nas vendas do varejo em relação a 2019, movimentando R$87,7 bilhões.

Já o estudo feito pela Conversion mostrou que o setor online de casas e móveis cresceu quase 87% de março de 2020 a março de 2021.

Mesmo após o final da pandemia, a previsão é que o setor de casa e decoração continue aquecido. Muitos brasileiros modificaram seus hábitos e continuam comprando pela internet.

Além disso, muitos esperam continuar trabalhando em suas casas e/ou praticando hábitos caseiros adquiridos nesse período. Por isso, ao que tudo indica, abrir uma loja virtual continuará trazendo ótimas perspectivas.

Como criar uma loja virtual de casa e decoração

Para criar uma loja virtual, seja de casa e decoração ou de outro setor, existem alguns passos básicos que devem ser seguidos. Os principais:

➡️ Plano de negócios: faça uma pesquisa de mercado e elabore o seu plano de negócios. Os principais tópicos que devem ser abordados são nicho, público-alvo, metas e objetivos a curto e longo prazo.

➡️ Plataforma de ecommerce: é fundamental observar os recursos disponíveis como layout, suporte, segurança, recursos, integrações etc.

➡️ Produtos e fornecedores: escolha produtos de qualidade e faça parcerias com fornecedores confiáveis.

➡️ Envio: configure opções de envio, dê informações claras e passe segurança para os clientes sobre prazos e rastreamento de compras.

➡️ Formas de pagamento: adote opções variadas que atendam às preferências dos seus clientes.

➡️ Estratégias de marketing: não adianta ter o melhor produto se ele não for visto por muitas pessoas. Os principais pontos são: identidade visual, redes sociais, e-mail marketing e anúncios pagos.

➡️ Gestão: use recursos inteligentes e seguros, como um ERP, para ajudar a gerenciar estoque, dados, vendas etc.

➡️ Legislação: é preciso conhecer os direitos e deveres da empresa e do consumidor. Entenda a importância de ter um CNPJ, estude a Lei do Ecommerce, a Lei Geral de Proteção de Dados e o Direito de Arrependimento.

5 dicas para criar a sua loja virtual de casa e decoração

1. Diversifique

Ainda que se trabalhe com um único produto, é fundamental diversificar na cor, tamanho, estampa, material, entre outros. Dessa forma, dá para agradar públicos diferentes e aumentar as vendas.

É importante ter opções de serviços também. Se a sua loja só vende móveis, por exemplo, você pode fazer parcerias com montadores. Assim, seu cliente já tem uma experiência completa.

Também vale lembrar de diversificar na entrega (correios, transportadora, retirada em loja) e nas formas de pagamento (cartão de crédito, boleto, Pix etc.). Dê opções aos seus clientes.

2. Capriche nas imagens e nas descrições

As lojas online não permitem que o cliente use seus cinco sentidos para decidir o que comprar, não é mesmo? Por isso, é importante oferecer meios para que ele “sinta” a experiência, mesmo que só conte com a visão e/ou a audição.

Afinal, muitos produtos de casa e decoração têm custos mais altos e podem exigir um grande investimento dos clientes. Então é importante que eles se sintam confiantes.

Use imagens de qualidade, que podem ser aumentadas para ver detalhes, e capriche nas descrições dos produtos.

3. Use a tecnologia a seu favor

E falando nisso, aproveite os diversos recursos e ferramentas disponíveis para que os consumidores tenham mais confiança em comprar na sua loja.

Você pode criar vídeos com tutoriais de montagem ou fotos com ideias de decoração usando vários dos seus produtos. Outra opção é apostar na realidade virtual aumentada, para simulações de posicionamento de um móvel em um certo ambiente ou de uma cor diferente na parede do cliente.

4. Parcerias

Parcerias são importantes em qualquer negócio. Por isso, dependendo do nicho escolhido, você pode fazer parcerias com profissionais da área, como mencionamos acima no item 2.

Montadores de móveis, arquitetos e designers de interiores são alguns exemplos. Outra opção é fazer parcerias com influencers que falem com o público que você deseja atrair.

5. Atenção às novidades

O meio digital muda o tempo todo. Sempre existem novas ferramentas, plataformas, redes sociais e por aí vai…

Esteja por dentro e escolha o que vai te ajudar a escalar o seu negócio. Por exemplo, que tal um perfil no TikTok com ideias de decoração ou um podcast sobre a história dos móveis?

Quer mais dicas para montar sua loja virtual de casa e decoração? Então, baixe grátis nosso ebook!

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Como criar um CNPJ para loja virtual? É obrigatório?

Na hora de pensar na criação do seu ecommerce, além da preocupação com a logística, os produtos, os preços e a divulgação, os lojistas precisam considerar a possibilidade de ter um CNPJ pra abrir uma loja virtual. Será que é uma obrigação? Se sim, como conseguir um? Confira a seguir.

É obrigatório ter um CNPJ para abrir uma loja virtual?

O Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) não é obrigatório pra abrir uma loja virtual. Algumas formas de pagamento e plataformas de ecommerce permitem cadastros com o CPF do seu proprietário.

Mas, isso pode funcionar apenas para o começo das vendas, pois o CNPJ terá um papel importante no crescimento do ecommerce. Além disso, ter um CNPJ faz com que o lojista aproveite algumas vantagens.

Vantagens em ter uma loja virtual com CNPJ:

1. Passar credibilidade pro cliente

Com um CNPJ, o cliente pode pesquisar pela empresa, verificar há quanto tempo ela existe, quem é (ou são) os seus proprietários e outras informações capazes de deixar o cliente mais confiante para fazer negócio com a empresa.

2. Emissão de Nota Fiscal

Muitos clientes fazem questão de recebê-la (especialmente no caso de produtos eletrônicos), pois ela serve como um comprovante de compra de determinado produto e pode ser usada no caso da necessidade de utilizar a garantia do produto ou algo relacionado.

3. Regularização da loja

Pra uma empresa operar no Brasil, precisa pagar impostos e se regularizar. Pra isso, é necessário ter um CNPJ.

Regularizar um negócio envolve algumas etapas que podem variar de acordo com a área de atuação, faturamento e até sua cidade. Pensando nisso, a Contabilizei, plataforma de contabilidade online que mais abre empresas no Brasil – resumiu os principais passos:

  • Definição de CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas): trata-se de um código de classificação da atividade exercida, ou seja, como ela é enquadrada pelo governo.
  • Escolha do regime tributário, que consiste na forma como sua empresa irá pagar os impostos e também interfere no quanto ela irá pagar. O mais comum é o Simples Nacional, que unifica todos os impostos em uma só guia.
  • Empresas de comércio e serviço que faturam até R$4.8 milhões ao ano podem ser enquadradas no Simples; Definição de quadro de sócios (natureza jurídica): se sua empresa será individual ou terá sócios e se o patrimônio da empresa será separado do seu patrimônio pessoal;
  • Tirar as licenças e alvarás de funcionamento exigidos em sua cidade.

? É sempre bom lembrar que para micro e pequenas empresas, com exceção do MEI, é obrigatório por lei a contratação de um contador para abrir uma empresa de forma regularizada e sem imprevistos.

É ele quem fornece a orientação necessária para realizar as escolhas corretas durante as etapas de abertura da empresa, como citado acima, desde a definição do CNAE até a natureza jurídica.

Além disso, o contador também irá se certificar que a empresa está aberta e funcionando corretamente, de acordo com a legislação, daí a obrigatoriedade deste serviço. Para você que está abrindo uma loja virtual, serviços de contabilidade digital podem ser uma ótima alternativa! Além de serem mais econômicos, você pode abrir o seu CNPJ pela internet.

Na Contabilizei, plataforma de contabilidade online, você não paga para abrir o seu CNPJ e conta com um time de especialistas para manter a contabilidade do seu negócio em dia. Assim, você pode economizar e investir seu tempo em outras tarefas importantes como a divulgação dos produtos que irá vender. Se quiser saber mais, conheça aqui como abrir o seu CNPJ de forma online e grátis com a Contabilizei.

abrir loja virtual

4. Compra facilitada de produtos

Muitos lojistas abrem lojas virtuais pra revender certos produtos. Ou seja, pra montar seu estoque, eles precisam comprar os produtos de outra empresa. Pra realizar essa operação, muitos fornecedores só vendem seus produtos para empresas com CNPJ.

5. Estar de acordo com a Lei do ecommerce

Esta lei foi publicada em 2013 no Código de Defesa do Consumidor e entrou em vigor em 2015. Um dos aspectos que ela aborda é a exigência da loja fornecer razão social, CNPJ, endereço físico da empresa, telefone e email visíveis no site. O que as lojas devem fazer é inserir essas informações no rodapé do site.

6. Obter financiamentos e empréstimos diferenciados

Alguns bancos e instituições financeiras oferecem propostas diferenciadas para as empresas, o que pode ajudar a expandir o seu negócio.

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Ainda está na dúvida se vai criar um CNPJ para o seu ecommerce? Então, confira o Pessoa Física X Pessoa Jurídica, um bate-papo que rolou com o Chicão, especialista em ecommerce da Loja Integrada, tirando todas as dúvidas sobre esse assunto.

Como ter um CNPJ para abrir uma loja virtual?

Agora que você percebeu a vantagem de ter um CNPJ para abrir uma loja virtual e deseja obter um, saiba que há três opções.

1. Cadastro na Receita Federal

Basta inscrever-se no site da Receita, preencher a Ficha Cadastral da Pessoal Jurídica, anexar o Quadro de Sócios e Administradores e outros documentos que podem ser solicitados e enviá-los para a Receita Federal. Você pode fazer isso sozinho ou contratar um contador para lhe ajudar com todos os trâmites.

2. MEI

Caso você tenha um faturamento anual de até R$ 81 mil, não seja sócio administrador ou titular de outra empresa, tenha no máximo um funcionário e sua atividade se encaixe nas descritas no Anexo XIII, da Resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional de nº 94/2011, você pode se enquadrar no Microempreendedor Individual.

A inscrição é gratuita, basta acessar o Portal do Empreendedor e se cadastrar. Se preferir, pode contatar empresas de contabilidade cadastradas que realizam este serviço gratuitamente.

Após a regularização, o MEI deve contribuir com R$ 46,85 (para o INSS), acrescido de R$ 5,00 (para Prestadores de Serviço) ou R$ 1,00 (para Comércio e Indústria). Essas taxas garantem ao empreendedor o direito à aposentadoria, auxílio-doença, licença-maternidade, entre outros benefícios.

3. Simples Nacional

A terceira forma de obter um CNPJ para abrir uma loja virtual está direcionada a empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões e que exerçam uma das atividades descritas no item 2.3 da página de Perguntas e Respostas do Simples Nacional. Com ele, as empresas podem pagar impostos proporcionais ao seu tamanho.

As empresas que superam esse valor de faturamento têm outro tipo de regime tributário, podendo ser Sociedade Limitada – LTDA ou Sociedade Anônima – S.A.

Gostou de saber mais sobre a importância de ter um CNPJ para abrir uma loja virtual? Continue aprendendo e saiba como ter um ecommerce de sucesso.

Como registrar o nome da loja virtual: saiba quais são as etapas

A escolha do nome de um novo negócio é sempre um dos passos mais importantes da abertura de uma empresa. No caso de lojas virtuais, essa decisão deve ser ainda mais bem pensada já que também é preciso levar em consideração todos os requisitos para um registro de domínio, uma vez que o ambiente online nem sempre funciona como o offline.

Além disso, há também outro ponto muito importante: o nome escolhido deve estar disponível para registro. Isso porque o INPI não permite que duas ou mais marcas que atuam em um mesmo segmento de mercado registrem um nome igual ou parecido, pois isso pode causar confusão entre os consumidores.

Se você pretende abrir uma loja virtual, precisa se atentar a todos esses detalhes. Mas mantenha a calma! O processo pode ser mais fácil do que parece e aqui você vai encontrar tudo o que você precisa saber para registrar o nome do seu negócio – mesmo que ele ainda nem exista! Confira abaixo.

Como escolher o nome ideal para uma loja virtual

Você já sabe que criar um nome inédito é fundamental para o sucesso do seu negócio e até mesmo para o registro no INPI, mas, afinal, como escolher o nome perfeito? Além de seguir etapas básicas como entender seu público alvo e realizar uma análise de concorrentes, alguns pontos podem te auxiliar na escolha de um bom nome. Veja:

– O nome deve ser fácil de pronunciar, memorizar e até mesmo de escrever;
– Evite a escolha de nomes pessoais, pois isso dificulta a entrada de sócios;
– Evite falsos cognatos, expressões ultrapassadas ou gírias que percam o sentido no futuro e também nomes passíveis de interpretações negativas;
– Dê preferência para palavras no idioma do país onde a empresa atuará ou que podem ser pronunciadas facilmente;
– Faça uma análise de concorrência, mas seja diferente;
– Crie um conceito que transmita os valores e atributos da empresa.

Em qual plataforma criar uma loja virtual

Com a alta das lojas virtuais, não é difícil encontrar plataformas de e-commerce disponíveis no mercado. A Loja Integrada, por exemplo, é uma ótima opção para pequenas e médias empresas porque dispensa a necessidade de um designer ou programador, permitindo ainda que você integre a sua loja ao Mercado Livre ou ao Facebook. Vale a pena conhecer todos os recursos oferecidos.

Por que registrar o nome de uma loja virtual

Com a alta das lojas virtuais, muitas empresas surgem no ambiente digital de maneira informal e acabam ignorando a importância de proteger sua marca na internet, o que é um grande erro. Isso porque, ao expor uma marca que não é registrada, você está correndo o risco de que ela seja usada ou reproduzida por terceiros.

De acordo com a Lei da Propriedade Industrial nº 9.279/1996, o dono de uma marca é quem a registra primeiro, o que significa que se alguém copiar a sua marca e tiver feito o registro antes de você, nada poderá ser feito pelo INPI para proibir o seu uso – mesmo se a sua marca tiver milhões de seguidores no Instagram, por exemplo.

Nesses casos, o titular do registro ainda pode entrar com um processo e não apenas impedir que você continue usando a sua marca, mas também cobrar uma indenização. Isso porque o certificado do INPI garante o uso exclusivo de uma marca tanto dentro, quanto fora da internet, protegendo-a de possíveis fraudes e da concorrência desleal.

Qual a diferença entre razão social e nome fantasia

Usado para facilitar a memorização do nome de uma empresa por parte dos consumidores, o chamado nome fantasia nada mais é do que o nome popular de uma empresa. Diferente da razão social, ele costuma ser fácil de pronunciar e de memorizar e é justamente por isso que serve principalmente para a divulgação de um negócio.

Você sabia que a razão social do McDonald ‘s é “Arcos Dourados Comércio de Alimentos Ltda.”, por exemplo? Enquanto o nome fantasia “McDonald ‘s” é o que estampa fachadas e é usado para estratégias de marketing, é a razão social “Arcos Dourados Comércio de Alimentos Ltda.” que aparece em contratos e documentos oficiais.

Isso porque a razão social é designada como um atributo legal presente na escritura ou no documento de constituição que serve para identificar uma empresa e demonstrar a sua constituição legal para uso em termos formais. Na hora de optar pelo registro, porém, recomenda-se fazer a proteção de ambos, mas especialmente do nome fantasia, já que é ele que os consumidores vão fixar na memória.

Como registrar nome de loja virtual: conheça os passos

– Classifique a marca

O princípio da especialidade para o INPI nasce da função principal das marcas: identificar a origem e distinguir produtos ou serviços de outros idênticos, semelhantes ou afins de origem diversa. As classificações servem justamente para que o INPI verifique se uma marca é igual a outra já está registrada no mesmo ramo.

– Realize uma busca prévia

Antes de entrar com o pedido de registro de marca, é recomendado realizar uma consulta de viabilidade no site do INPI. Embora pareça simples, é preciso se atentar a alguns detalhes para não deixar passar informações importantes e realizar o passo a passo corretamente. Clique e veja como fazer a busca de viabilidade.

– Reúna os documentos de registro de marca e pague a GRU

Feito a pesquisa, se a marca estiver disponível, chegou a hora de solicitar o seu pedido de registro. É preciso realizar um cadastro no portal do INPI, depois a emissão e o pagamento da Guia de Recolhimento da União (GRU), registrar as informações da marca e abrir um protocolo. Durante essa etapa, você irá especificar todos os dados do seu negócio. Em seguida, o INPI deverá fazer uma avaliação.

– Aguarde a publicação na RPI

Após cerca de 4 semanas, o INPI decide se publica o seu pedido na RPI (Revista da Propriedade Intelectual) e, por isso, o requerente precisa acompanhá-la. Mas atenção: ver sua marca na revista não significa que ela já está protegida! Empresas terceiras têm até 60 dias para entrarem com uma oposição contra seu processo de registro se julgarem que ele fere o direito de outras marcas. Caso nenhuma marca entre com uma oposição, o status no INPI é atualizado para “aguardando exame de mérito”, o que significa que seu pedido está na fila de exames dos técnicos do INPI.

– Aguarde o parecer do NPI

Caso o pedido seja deferido, o requerente tem o prazo de 60 dias para pagar as taxas para proteção da marca por 10 anos. Após esse prazo, há ainda o prazo extraordinário de mais 30 dias. Caso o titular da marca não efetue o pagamento dentro desses 90 dias, o processo é arquivado. Se todas as taxas foram pagas corretamente, o registro de marca é concedido e publicado.

Esse processo é bastante burocrático, porém essencial para proteger a sua loja virtual. Para aumentar as chances do seu pedido ser aprovado, a dica é buscar ajuda profissional de uma empresa especializada. A Move On cuida de toda parte burocrática de maneira eficiente, evitando possíveis entraves com o INPI. Vale a pena entrar em contato e conhecer as condições para registrar o nome da sua loja.

Matéria originalmente publicada no blog: Move On.